quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Emigração para a Suíça aumentou 20%

Segundo o Jornal de Notícias, em 2012 o número de portugueses que emigraram para a Suíça aumentou 20% em comparação com o ano anterior. 
O saldo migratório de cidadãos portugueses entre 2002 e 2008 aumentou devido ao acordo de livre circulação de pessoas. Mas entre 2009 e 2010 diminuiu. “Desde 2002, a emigração portuguesa na Suíça manteve uma média anual de dez mil pessoas”
Entre 2008 e 2011 houve uma elevada redução de emigrantes portugueses na Suíça, mas em 2012 o número voltou a aumentar.
A maioria dos imigrantes na Suíça são da União Europeia, com realce para alemães, portugueses, italianos, franceses e espanhóis. Entre 2011 e 2012 a maioria dos imigrantes eram originários da Europa do Sul, como Grécia, Espanha, Itália ou Portugal, países afetados pela crise económica.
Em 2014 a Suíça  deverá votar em referendo uma proposta “contra a imigração de massa”.

Notícia apresentada pelos alunos Joana Frias e Ricardo Coutinho do 10ºD, com base na notícia do JN de 12 de Outubro de 2013.

Jovens qualificados emigram para poderem "ser adultos"...

O Público noticiava há uns dias atrás que os portugueses querem emigrar para construírem uma vida futura mais “adulta” e com isso garantirem  a sua independência. No fundo, para deixarem de estar bloqueados na precariedade a que estão condenados em Portugal.
Num inquérito feito a 113 jovens emigrantes em França, a esmagadora maioria deles são têm elevadas qualificações e muitos são pequenos empresários por conta própria.
Na comparação com o passado, mudou a forma de ir, porque estes jovens, que cresceram com a ideia de que circular numa Europa sem fronteiras é normal, "prepararam eficazmente a sua saída". Não levam a pressa do desespero, até porque "provêm de famílias favorecidas e com recursos" e a maioria já vai com emprego garantido. "Para eles, é uma experiência com riscos e incertezas, mas sem drama nenhum".
Do lado de cá, e também porque não precisam das autoridades portuguesas para planear a sua saída, "estes jovens escapam totalmente às malhas das políticas públicas", ou seja, "deixam de existir". Assim, a única coisa que o país ganha com estas saídas é redução das taxas de desemprego. O país não conseguirá rentabilizar o facto de ter pessoas altamente qualificadas e bem inseridas no mercado de trabalho francês, se não conseguir chegar até estes jovens.

Notícia apresentada pelas alunas Ângela David e Gavi Morgado do 10ºD, com base na notícia do Público de 8 de Outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Estruturas etárias da população portuguesa em 1960 e 2011

Aqui estão as duas pirâmides etárias sobrepostas de Portugal relativas a 1960 e 2011. A sua análise permite evidenciar claramente a tendência para o crescente envelhecimento da população portuguesa.

Saudações geográficas

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Emigração qualificada: geração desenrascada

Interessante reportagem sobre a saída de muitos jovens qualificados à procura de melhores condições de vida no estrangeiro.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Objectivos para o 1º teste de avaliação sumativa

O 1º teste de avaliação sumativa abrange matéria relacionada com a posição de Portugal na Europa e no Mundo e com a evolução da população portuguesa. O teste será constituído por quatro grupos de questões, sendo que o primeiro desses grupos apresenta oito questões de escolha múltipla. Os restantes três grupos terão questões de resposta sintética e de resposta desenvolvida. Em cada grupo de questões haverá um documento de suporte (um texto, um gráfico, um mapa ou uma qualquer outra figura relacionada com a matéria abordada).
Os principais objectivos gerais que devem ter em conta são os que se seguem:
- conhecer a constituição do território português;
- localizar Portugal Continental e Insular na Europa e no Mundo;
- compreender a importância do espaço lusófono;
- justificar a importância das relações privilegiadas de Portugal com a UE e com a CPLP;
- conhecer os principais indicadores demográficos (taxa de natalidade, taxa de mortalidade, taxa de crescimento natural, taxa de crescimento migratório e taxa de crescimento efectivo);
- saber calcular diversos indicadores demográficos (taxa de crescimento natural e taxa de crescimento efectivo);
- relacionar a evolução da população portuguesa com o comportamento de diversos indicadores demográficos (natalidade, mortalidade, imigração e emigração);
- explicar a desigual distribuição das variáveis demográficas no espaço português;
- equacionar as consequências dos principais problemas demográficos;
- apresentar medidas passíveis de contribuir para a resolução dos problemas demográficos.
A matéria do livro para o teste vai desde a página 8 à página 45. Tenham especial atenção às figuras presentes nas páginas 8, 9, 11, 12, 32, 33, 34, 38, 40, 41 e 43.
Deixo-vos com um documentário bastante interessante para compreender o fenómeno emigratório português.

Bom estudo e saudações geográficas.

A emigração portuguesa ao longo dos tempos

Segue um gráfico com a evolução da emigração portuguesa desde 1900 e a indicação de algumas das principais datas relacionadas com o fenómeno migratório..

Saudações geográficas

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Notícia sobre a natalidade e o envelhecimento em Portugal

Fica o registo de uma notícia do Público sobre os fenómenos da redução da natalidade e do crescente envelhecimento populacional que têm vindo a afectar Portugal. Esta notícia foi cuidadosamente analisada numa das aulas de Geografia.



Saudações geográficas

domingo, 6 de outubro de 2013

A aposta nos cuidados de saúde e a mortalidade por cancro



Segundo notícia publicada no jornal Público, a mortalidade devido ao cancro (especialmente no caso do cancro da mama) é menor nos países da UE (União Europeia) pois estes países são os que gastam mais dinheiro na área da saúde.
Nos países que gastam na saúde menos de 1500 euros anuais por pessoa, cerca de 60% morre após o diagnóstico de cancro (ex: Roménia e Polónia). Nos países que gastam cerca de 1800 a 2200 euros  depois de diagnosticado o cancro, cerca de 40% a 50% morrem ( ex: Portugal e Reino Unido).
O oncologista brasileiro Felipe Ades, sublinha que quanto mais dinheiro se destina à saúde menor é o número de mortes após o diagnóstico de um cancro e que esta situação é mais evidente no cancro da mama.
Os investigadores observam ainda que, apesar de todas as iniciativas para harmonizar as políticas de saúde, existe uma “diferença significativa” entre a despesa pública e a incidência de cancro nos 27 Estados da União Europeia. Essas discrepâncias são ainda mais claras entre os países europeus de leste e os ocidentais.
Sugere-se que a existência de um maior número de programas de triagem permitirá detetar mais casos de cancro nas fases precoces.
Conclui-se assim que a mortalidade devido ao cancro é maior nos países com menos despesas na saúde (países europeus ocidentais) do que nos países que apostam mais na saúde (países europeus de leste).

Notícia apresentada pelos alunos Ana Santos e José Almeida do 10ºD, com base na notícia do Público de 28 de Setembro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Primeiro post

Este é o primeiro post do blogue de Geografia destinado aos alunos da turma D do 10º ano do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira.
Pretende-se que este blogue constitua uma útil ferramenta de aprendizagem, disponibilizada aos alunos desta turma (mas também a todos os outros visitantes deste blogue) com vista a um melhor aprofundamento dos conhecimentos sobre muito daquilo que se vai falando nas aulas de Geografia. Todas as semanas serão aqui apresentadas notícias debatidas nas aulas a propósito dos vários temas (população, clima, entre outros) que irão sendo abordados ao longo do ano lectivo.
Enquanto não chega a primeira notícia da semana ficam aqui duas imagens alusivas ao primeiro tema que foi desenvolvido nas aulas de Geografia: a posição (periférica ou privilegiada?) de Portugal... A primeira figura é sobre a extensão da Zona Económica Exclusiva portuguesa e a segunda retrata a diáspora portuguesa.   

Saudações geográficas