
Num
inquérito feito a 113 jovens emigrantes em França, a esmagadora maioria deles
são têm elevadas qualificações e muitos são pequenos empresários
por conta própria.
Na
comparação com o passado, mudou a forma de ir, porque estes jovens, que
cresceram com a ideia de que circular numa Europa sem fronteiras é normal,
"prepararam eficazmente a sua saída". Não levam a pressa do desespero,
até porque "provêm de famílias favorecidas e com recursos" e a
maioria já vai com emprego garantido. "Para eles, é uma experiência com
riscos e incertezas, mas sem drama nenhum".
Do
lado de cá, e também porque não precisam das autoridades portuguesas para
planear a sua saída, "estes jovens escapam totalmente às malhas das
políticas públicas", ou seja, "deixam de existir". Assim, a
única coisa que o país ganha com estas saídas é redução das taxas de desemprego. O país não conseguirá rentabilizar o
facto de ter pessoas altamente qualificadas e bem inseridas no mercado de
trabalho francês, se não conseguir chegar até estes jovens.
Notícia apresentada pelas alunas Ângela David e Gavi Morgado do 10ºD, com base na notícia do Público de 8 de Outubro de 2013
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