segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Principais objectivos para o 2º teste sumativo


Estes são os principais objectivos que devem ter em conta para o teste sumativo que se aproxima:
- caracterizar a estrutura etária portuguesa;
- relacionar a redução da natalidade com o aumento do índice de envelhecimento em Portugal;
- compreender a evolução da estrutura profissional da população activa em Portugal;
- equacionar as consequências dos principais problemas demográficos;
- explicar medidas passíveis de contribuir para a resolução dos problemas demográficos;
- relacionar a desigual distribuição espacial da população com factores humanos;
- explicar os problemas decorrentes da desigual distribuição da população em Portugal;
- exemplificar medidas passíveis de atenuar as assimetrias regionais na distribuição espacial da população;
- relacionar as unidades geomorfológicas com a localização geográfica dos recursos de subsolo de maior valor económico;
- reconhecer os impactos ambientais da extracção de minérios;
- reconhecer a necessidade de valorizar os recursos endógenos.
Tomem especial atenção às figuras que surgem no livro sobre esta matéria (mapas e gráficos), bem como aos vários documentários que foram analisados nas aulas de Geografia.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cada vez há menos nascimentos em Portugal...

Segundo notícia do Correio da Manhã, pela primeira vez desde que há registos, o número de nascimentos em Portugal ficou abaixo dos 90 mil. As estatísticas  mostram que Portugal é um país cada vez mais envelhecido.
É o retrato de um Portugal envelhecido, onde nascem cada vez menos bebés. Desde a assinatura do memorando com a troika desde 2011 até ao ano passado, nasceram em Portugal menos 7 mil crianças, num total de pouco mais de 89 mil nados vivos. É o primeiro registo do número inferior a 90 mil nascimentos, e os números não parecem estar a melhorar.
Os dados provisórios da conservatória do registo civil mostram que entre Janeiro e Junho deste ano nasceram 46409 crianças o que representa um decréscimo de 9,8% face ao mesmo período do ano passado.
Mas não é só na natalidade que Portugal está em crise. Só num ano, a população residente perdeu mais de 55 mil habitantes, num total de pouco mais de 10 milhões e 400 mil pessoas.
As explicações ficam-se pelo envelhecimento demográfico, o aumento da longevidade e o crescimento do fluxo emigratório.
As estimativas para 2011 apontavam a saída de mais de 56 mil pessoas por um período inferior a 1 ano. Valor esse que subiu para 69 mil o ano passado.
A OCDE confirma que a emigração portuguesa qualificada é temporária.
Notícia apresentada pelas alunas Catarina Caixas e Diana Duarte do 10ºD, com base na notícia do Correio da Manhã de 30 de Outubro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Documentário "Portugal - um retrato social"

Aqui fica o registo do documentário visualizado na aula de Geografia sobre a evolução que se registou em Portugal a partir da década de 1960 relativamente ao despovoamento das regiões do Interior e ao reforço populacional das áreas urbanas do litoral, nomeadamente dos subúrbios de Lisboa e do Porto.


Saudações geográficas

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mais emigrantes e menos nascimentos

Segundo uma noticia do Público, num só ano, mais de 120 mil portugueses deixaram o país, o que põe em causa o futuro de Portugal. ‘’A população portuguesa voltou a descer pelo terceiro ano seguido e o saldo migratório negativo foi um dos principais contributos para a quebra.’’
‘’Em resultado dos valores negativos do crescimento natural e do crescimento migratório, a população portuguesa voltou a diminuir, segundo as Estatísticas Demográficas de 2012 publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Se, por um lado, houve menos de 90 mil nascimentos, por outro houve cerca de 121 mil emigrantes temporários e permanentes.’’
‘’Confirmando as previsões e a tendência dos últimos anos, os nascimentos voltaram a descer, mas desta vez marcaram um recorde histórico ao ficar abaixo dos 90 mil (89.841). Foram menos 7,2% do que em 2011, quando se registaram 96.856 nascimentos, representando nessa altura uma quebra em relação ao ano anterior, ao descer abaixo dos 100 mil.’’
‘’Quanto ao número de óbitos, registaram-se 107.612 em 2012, um aumento de 4,6%. Conclui-se que o crescimento natural foi, portanto, negativo: houve mais 17.771 mortes do que nascimentos, uma diferença três vezes acima do que se tinha verificado em 2011.’’
Maria João Valente Rosa, demógrafa e diretora da Pordata explica que estes valores não são novidades, as diminuições dos nascimentos já vem de à muito tempo e o numero de óbitos devem se a haver mais gente com as idades com que mais se morre.
Para além do valor negativo do crescimento natural a diminuição do saldo migratório também é um problema.
A imigração diminuiu e a emigração aumentou (o que nos leva até aos anos 60 em que muitos portugueses saíram do pais).
Segundo os dados do INE, houve 121.418 pessoas a sair de Portugal em 2012.     ‘’Estão a sair mais pessoas do que as que nasceram”
‘’O aumento das saídas e a diminuição das entradas estão ligados à natalidade. 
Quem é que emigra? A população jovem. Não só perdemos os nossos jovens, como não temos os imigrantes jovens. Isso acentua o envelhecimento e a descida da natalidade.’’
‘’Quanto à diminuição da natalidade, há dois pontos a salientar: a acentuação do declínio da fecundidade e o adiamento da idade das mulheres no nascimento dos filhos. De acordo com a análise demográfica do INE, o decréscimo das taxas de fecundidade verificou-se em todos os grupos etários, com excepção do grupo entre os 45 e os 49 anos. O índice de fecundidade passou de 1.35 para 1.28 filhos por mulher.’’
“Atualmente, as mulheres são mães seis anos mais velhas do que eram no início dos anos 80.”  *29,5 anos, em 2012*
Para além disso a crise também leva a haver menos casamentos, e na maior parte dos casos isso significa não haver filhos.
‘’Face à população residente, a proporção de jovens passou de 14,9%, em 2011, para 14,8%, em 2012, e a população em idade activa de 66% para 65,8%. Já a proporção de idosos, com 65 ou mais anos, aumentou de 19% para 19,4%. Ou seja, o índice de envelhecimento passou de 128 idosos por cada 100 jovens (em 2011) para 131 idosos por 100 jovens (em 2012)’’

Notícia apresentada pelos alunos Liliana Silva e Rúben Oliveira do 10ºD, com base na notícia do Público de 29 de Outubro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

Causas e consequências do envelhecimento da população

Numa das últimas aulas analisámos um debate sobre o envelhecimento da população portuguesa
Sendo uma inevitabilidade das sociedades desenvolvidas, há que perspectivar o lado positivo deste fenómeno demográfico e equacionar medidas que minimizem os seus impactos sociais e económicos. Se quiserem podem rever o debate...


Saudações geográficas

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Emigração para a Suíça aumentou 20%

Segundo o Jornal de Notícias, em 2012 o número de portugueses que emigraram para a Suíça aumentou 20% em comparação com o ano anterior. 
O saldo migratório de cidadãos portugueses entre 2002 e 2008 aumentou devido ao acordo de livre circulação de pessoas. Mas entre 2009 e 2010 diminuiu. “Desde 2002, a emigração portuguesa na Suíça manteve uma média anual de dez mil pessoas”
Entre 2008 e 2011 houve uma elevada redução de emigrantes portugueses na Suíça, mas em 2012 o número voltou a aumentar.
A maioria dos imigrantes na Suíça são da União Europeia, com realce para alemães, portugueses, italianos, franceses e espanhóis. Entre 2011 e 2012 a maioria dos imigrantes eram originários da Europa do Sul, como Grécia, Espanha, Itália ou Portugal, países afetados pela crise económica.
Em 2014 a Suíça  deverá votar em referendo uma proposta “contra a imigração de massa”.

Notícia apresentada pelos alunos Joana Frias e Ricardo Coutinho do 10ºD, com base na notícia do JN de 12 de Outubro de 2013.

Jovens qualificados emigram para poderem "ser adultos"...

O Público noticiava há uns dias atrás que os portugueses querem emigrar para construírem uma vida futura mais “adulta” e com isso garantirem  a sua independência. No fundo, para deixarem de estar bloqueados na precariedade a que estão condenados em Portugal.
Num inquérito feito a 113 jovens emigrantes em França, a esmagadora maioria deles são têm elevadas qualificações e muitos são pequenos empresários por conta própria.
Na comparação com o passado, mudou a forma de ir, porque estes jovens, que cresceram com a ideia de que circular numa Europa sem fronteiras é normal, "prepararam eficazmente a sua saída". Não levam a pressa do desespero, até porque "provêm de famílias favorecidas e com recursos" e a maioria já vai com emprego garantido. "Para eles, é uma experiência com riscos e incertezas, mas sem drama nenhum".
Do lado de cá, e também porque não precisam das autoridades portuguesas para planear a sua saída, "estes jovens escapam totalmente às malhas das políticas públicas", ou seja, "deixam de existir". Assim, a única coisa que o país ganha com estas saídas é redução das taxas de desemprego. O país não conseguirá rentabilizar o facto de ter pessoas altamente qualificadas e bem inseridas no mercado de trabalho francês, se não conseguir chegar até estes jovens.

Notícia apresentada pelas alunas Ângela David e Gavi Morgado do 10ºD, com base na notícia do Público de 8 de Outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Estruturas etárias da população portuguesa em 1960 e 2011

Aqui estão as duas pirâmides etárias sobrepostas de Portugal relativas a 1960 e 2011. A sua análise permite evidenciar claramente a tendência para o crescente envelhecimento da população portuguesa.

Saudações geográficas

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Emigração qualificada: geração desenrascada

Interessante reportagem sobre a saída de muitos jovens qualificados à procura de melhores condições de vida no estrangeiro.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Objectivos para o 1º teste de avaliação sumativa

O 1º teste de avaliação sumativa abrange matéria relacionada com a posição de Portugal na Europa e no Mundo e com a evolução da população portuguesa. O teste será constituído por quatro grupos de questões, sendo que o primeiro desses grupos apresenta oito questões de escolha múltipla. Os restantes três grupos terão questões de resposta sintética e de resposta desenvolvida. Em cada grupo de questões haverá um documento de suporte (um texto, um gráfico, um mapa ou uma qualquer outra figura relacionada com a matéria abordada).
Os principais objectivos gerais que devem ter em conta são os que se seguem:
- conhecer a constituição do território português;
- localizar Portugal Continental e Insular na Europa e no Mundo;
- compreender a importância do espaço lusófono;
- justificar a importância das relações privilegiadas de Portugal com a UE e com a CPLP;
- conhecer os principais indicadores demográficos (taxa de natalidade, taxa de mortalidade, taxa de crescimento natural, taxa de crescimento migratório e taxa de crescimento efectivo);
- saber calcular diversos indicadores demográficos (taxa de crescimento natural e taxa de crescimento efectivo);
- relacionar a evolução da população portuguesa com o comportamento de diversos indicadores demográficos (natalidade, mortalidade, imigração e emigração);
- explicar a desigual distribuição das variáveis demográficas no espaço português;
- equacionar as consequências dos principais problemas demográficos;
- apresentar medidas passíveis de contribuir para a resolução dos problemas demográficos.
A matéria do livro para o teste vai desde a página 8 à página 45. Tenham especial atenção às figuras presentes nas páginas 8, 9, 11, 12, 32, 33, 34, 38, 40, 41 e 43.
Deixo-vos com um documentário bastante interessante para compreender o fenómeno emigratório português.

Bom estudo e saudações geográficas.

A emigração portuguesa ao longo dos tempos

Segue um gráfico com a evolução da emigração portuguesa desde 1900 e a indicação de algumas das principais datas relacionadas com o fenómeno migratório..

Saudações geográficas

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Notícia sobre a natalidade e o envelhecimento em Portugal

Fica o registo de uma notícia do Público sobre os fenómenos da redução da natalidade e do crescente envelhecimento populacional que têm vindo a afectar Portugal. Esta notícia foi cuidadosamente analisada numa das aulas de Geografia.



Saudações geográficas

domingo, 6 de outubro de 2013

A aposta nos cuidados de saúde e a mortalidade por cancro



Segundo notícia publicada no jornal Público, a mortalidade devido ao cancro (especialmente no caso do cancro da mama) é menor nos países da UE (União Europeia) pois estes países são os que gastam mais dinheiro na área da saúde.
Nos países que gastam na saúde menos de 1500 euros anuais por pessoa, cerca de 60% morre após o diagnóstico de cancro (ex: Roménia e Polónia). Nos países que gastam cerca de 1800 a 2200 euros  depois de diagnosticado o cancro, cerca de 40% a 50% morrem ( ex: Portugal e Reino Unido).
O oncologista brasileiro Felipe Ades, sublinha que quanto mais dinheiro se destina à saúde menor é o número de mortes após o diagnóstico de um cancro e que esta situação é mais evidente no cancro da mama.
Os investigadores observam ainda que, apesar de todas as iniciativas para harmonizar as políticas de saúde, existe uma “diferença significativa” entre a despesa pública e a incidência de cancro nos 27 Estados da União Europeia. Essas discrepâncias são ainda mais claras entre os países europeus de leste e os ocidentais.
Sugere-se que a existência de um maior número de programas de triagem permitirá detetar mais casos de cancro nas fases precoces.
Conclui-se assim que a mortalidade devido ao cancro é maior nos países com menos despesas na saúde (países europeus ocidentais) do que nos países que apostam mais na saúde (países europeus de leste).

Notícia apresentada pelos alunos Ana Santos e José Almeida do 10ºD, com base na notícia do Público de 28 de Setembro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Primeiro post

Este é o primeiro post do blogue de Geografia destinado aos alunos da turma D do 10º ano do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira.
Pretende-se que este blogue constitua uma útil ferramenta de aprendizagem, disponibilizada aos alunos desta turma (mas também a todos os outros visitantes deste blogue) com vista a um melhor aprofundamento dos conhecimentos sobre muito daquilo que se vai falando nas aulas de Geografia. Todas as semanas serão aqui apresentadas notícias debatidas nas aulas a propósito dos vários temas (população, clima, entre outros) que irão sendo abordados ao longo do ano lectivo.
Enquanto não chega a primeira notícia da semana ficam aqui duas imagens alusivas ao primeiro tema que foi desenvolvido nas aulas de Geografia: a posição (periférica ou privilegiada?) de Portugal... A primeira figura é sobre a extensão da Zona Económica Exclusiva portuguesa e a segunda retrata a diáspora portuguesa.   

Saudações geográficas